Nunca pensei que pudesse o homem sentir tanta saudade.
Dizem que a palavra não existe em nenhum outro idioma...
mas eu conheço o seu significado.
A alma procura a outra na velocidade do desatino.
Não há lugar senão para a busca.
Nenhuma satisfação que não seja o encontro.
Nenhum engano possível.
A alma sabe exatamente qual a outra é.
É aquela.
Em tudo maravilha, encontrada seria uma.
Um eterno abraço.
Por que não cala o trovão da mente?
Por que não seca a lágrima da obsessão?
Por que não cessa esta falta que enfraquece?
Essa dor que apenas cresce.
Porque não fecha o peito ardente. Demente.
Ouvi o abismo presente, ouve o ruído dos passos...
Então cai eternamente.
Eu não sei se é verdade que de saudade tambémse morre, mas é melhor morrer do que sentir saudade.”
Minha lira tem um jeito de quem está perdido em um caminho sem volta, não há paredes, não há estradas, não há luz nem referentes, há apenas passos desvairados que me conduzem querendo voltar...
quinta-feira, 30 de abril de 2020
quarta-feira, 15 de abril de 2020
Rolleiflex
É sim, pose de quebrada!
O princípio, resume-se em lealdade.
Quando preciso, deixo orgulho de lado e peço a bênção.
Rememoro, sinto a necessidade de lembrar do rosto de cada um.
Conto, encho o peito pra dizer o quanto me ensinaram.
Também erro, não é maldade estou tentando acertar.
Os traumas, ainda são muitos mas supero.
As dores, só doem quando eu insisto em mexer.
Amo, todos os momentos que vivenciei, não troco meus 37 anos por muitos de 40, 50, 60, 70, 80 e 90 não viram nem viveram o que vivi.
Cada rosto, uma história.
Crítica, só daqueles que sobreviveram pra contar nossas histórias.
Salve!
O princípio, resume-se em lealdade.
Quando preciso, deixo orgulho de lado e peço a bênção.
Rememoro, sinto a necessidade de lembrar do rosto de cada um.
Conto, encho o peito pra dizer o quanto me ensinaram.
Também erro, não é maldade estou tentando acertar.
Os traumas, ainda são muitos mas supero.
As dores, só doem quando eu insisto em mexer.
Amo, todos os momentos que vivenciei, não troco meus 37 anos por muitos de 40, 50, 60, 70, 80 e 90 não viram nem viveram o que vivi.
Cada rosto, uma história.
Crítica, só daqueles que sobreviveram pra contar nossas histórias.
Salve!
sábado, 4 de abril de 2020
Paternidade - Alessandro Brito
Hoje, aos 37 anos de idade assumo, com um pouco mais de dignidade, o real motivo de não ter sido pai. Como de costume, no ser humano, sempre foi mais confortante terceirizar a responsabilidade e usar os argumentos que me isentasse, e meu histórico familiar triste de uma infância nada ortodoxa me davam total embasamento.
O fato da minha mãe ter ido embora de casa inúmeras vezes durante minha infância e adolescência foi sempre o argumento principal, álibi perfeito, e ainda, comovente. A falta de "estabilidade" financeira e outros argumentos sempre foram secundários, quase nunca usados, o primeiro sempre foi muito convincente. Eu sempre disse que não queria casar e ter que separar, que se tivesse um filho gostaria de ficar com a mãe dele "até pra sempre", e este era o grande problema, o fator resultante de não ter assumido a paternidade, não gostaria que ele passasse pelo que passei.
Das moças que foram minhas companheiras nenhuma despertou-me esse desejo, nunca conseguiram me passar a confiança que eu necessitava para arriscar, poderia ter sido isso sim, mas não foi, não é verdade, além de ser injusto.
Ao tentar me olhar nos próprio olhos, vejo que o meu medo maior não era apenas a separação, a infância sem mãe casou-me sim algum trauma, mas a perda da pessoa que mais amo na vida, aos 23 anos, foi relevante.
Como eu o amo, quatorze anos depois e a dor da saudade é absurda, indescritível, ainda choro, sofro e reclamo sua ausência, foi quando me dei conta que sou sensível demais pra ser pai. A realidade nua a crua é que, acredito eu, não teria estrutura psicológica para aguentar a possível perda de um filho.
Não, eu não descarto que essa é apenas uma probabilidade, e que ter essa posição elimina a possibilidade de viver experiências incríveis sendo pai, nessa horas gostaria de ter religião, acreditar em alguma doutrina, mas na condição de agnóstico nietzschiano, não me vejo com estrutura.
Não ter uma religião e ter filosofia de vida, não muda muita coisa, então é sempre uma guerra comigo mesmo, os paradoxos são infinitos, são perguntas demais pra respostas de menos. Sigo acreditando que, de fato, o que se planta se colhe, a vida não apresenta flexibilidade quando o assunto é retorno, se assim posso classificar.
Das análises da vida entendo que se tiver saúde ela cobrará do seu bolso, se tiver dinheiro, ela cobrará da sua saúde, e se tiver ambos, fatalmente ela levará alguém que você ama, eu tenho "pecados demais", vou seguindo, talvez um dia mude essa maneira de ver a vida, mas até aqui é assim, se está certo ou errado, não é uma questão do que vão achar, mas sim, do que eu acho.
O fato da minha mãe ter ido embora de casa inúmeras vezes durante minha infância e adolescência foi sempre o argumento principal, álibi perfeito, e ainda, comovente. A falta de "estabilidade" financeira e outros argumentos sempre foram secundários, quase nunca usados, o primeiro sempre foi muito convincente. Eu sempre disse que não queria casar e ter que separar, que se tivesse um filho gostaria de ficar com a mãe dele "até pra sempre", e este era o grande problema, o fator resultante de não ter assumido a paternidade, não gostaria que ele passasse pelo que passei.
Das moças que foram minhas companheiras nenhuma despertou-me esse desejo, nunca conseguiram me passar a confiança que eu necessitava para arriscar, poderia ter sido isso sim, mas não foi, não é verdade, além de ser injusto.
Ao tentar me olhar nos próprio olhos, vejo que o meu medo maior não era apenas a separação, a infância sem mãe casou-me sim algum trauma, mas a perda da pessoa que mais amo na vida, aos 23 anos, foi relevante.
Como eu o amo, quatorze anos depois e a dor da saudade é absurda, indescritível, ainda choro, sofro e reclamo sua ausência, foi quando me dei conta que sou sensível demais pra ser pai. A realidade nua a crua é que, acredito eu, não teria estrutura psicológica para aguentar a possível perda de um filho.
Não, eu não descarto que essa é apenas uma probabilidade, e que ter essa posição elimina a possibilidade de viver experiências incríveis sendo pai, nessa horas gostaria de ter religião, acreditar em alguma doutrina, mas na condição de agnóstico nietzschiano, não me vejo com estrutura.
Não ter uma religião e ter filosofia de vida, não muda muita coisa, então é sempre uma guerra comigo mesmo, os paradoxos são infinitos, são perguntas demais pra respostas de menos. Sigo acreditando que, de fato, o que se planta se colhe, a vida não apresenta flexibilidade quando o assunto é retorno, se assim posso classificar.
Das análises da vida entendo que se tiver saúde ela cobrará do seu bolso, se tiver dinheiro, ela cobrará da sua saúde, e se tiver ambos, fatalmente ela levará alguém que você ama, eu tenho "pecados demais", vou seguindo, talvez um dia mude essa maneira de ver a vida, mas até aqui é assim, se está certo ou errado, não é uma questão do que vão achar, mas sim, do que eu acho.
quinta-feira, 2 de abril de 2020
Apareça- Alessandro Brito
Ainda penso em ti
Tão distante e já querida
Que ironia não é mesmo?
Mas, não é assim a vida?
Do teu toque lembro pouco
Mas não esqueço teu sorriso
Cabelos ao vento fazendo pose
Preto brilhante, longo e liso.
Um café, um reencontro
Era tudo que queria
Mas você partiu bem antes
E eu fiquei sem companhia
Um verso aqui de longe
Pra que você não se esqueça
Te quero livre sempre
Mas se puder, apareça.
Tão distante e já querida
Que ironia não é mesmo?
Mas, não é assim a vida?
Do teu toque lembro pouco
Mas não esqueço teu sorriso
Cabelos ao vento fazendo pose
Preto brilhante, longo e liso.
Um café, um reencontro
Era tudo que queria
Mas você partiu bem antes
E eu fiquei sem companhia
Um verso aqui de longe
Pra que você não se esqueça
Te quero livre sempre
Mas se puder, apareça.
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