Apenas seguindo minha linha de raciocínio baseado nesse post, que por sinal concordo em grau, número e gênero:
Nem só de badaladas e casas noturnas vive a cidade, existem na noite uma outro público as moças e rapazes "CULT" que preferem um barzinho (pois cansaram- se das boates, baladas e uniformes).
Eles optam por um ambiente mais "classudo", arrisco citar uma casa noturna de Blues, Jazz, Bossa Nova, Samba e acreditem Forró (pé de serra claro)... (não me sinto seguro em usar o termo MPB, se é que me entendem).
O cenário realmente se apresenta de uma outra forma, isso não se pode negar!
Apenas falo do que conheço, então o que segue abaixo é baseado na minha pouca vivência e experiência dos últimos 8 anos na vila madalena. Oh, que lugar incrível!
Quanto aos perfumes:
Os perfumes... ah, nesse cenário eles são muito mais diversificados, há toda uma influência "gringa". Rara são as vezes que se consegue identificar um deles. Elas realmente sabem como confundir o nariz de um homem.
Quanto ao uniforme:
Não, definitivamente elas não usam uniformes, muito pelo contrário elas são extremamente elegantes. Roupas de grife, vamos combinar, caem muito bem! (Mas grife de verdade, 25 de março não vale, não tem corte, se é que me entendem).
Quanto a gastar o seu rico dinheiro:
Esse quadro é formado por em sua grande maioria por universitários, que culturalmente são quebrados de grana! Mas nesse caso essa regra não se aplica, pois o circuito é frequentando em sua grande maioria por alunos ou ex alunos da USP, PUC, Mackenzie (Claro que temos as exceções dentre estes). Para qualquer um que saiba como funciona estas universidades fica mais que óbvio a dedução que estou falando de moças e rapazes com uma condição financeira privilegiada, e até arrisco dizer, por que não, bem privilegiada.
Está montada a equação! Bom ensino, "boas influências", boa condição social, tem como resultado pessoas literárias. Aparentemente parece muito bom, não teria do que reclamar, afinal que maravilha é poder conversar com alguém inteligente, educado... Mas toda moeda continua tendo dois lados, e aí é fácil perceber uma coisa, que nem de longe me agrada, estas pessoas também estão em buscas de algo que elas mesmas não sabe o que, elas utilizam diretrizes únicas, sem saber onde estas o levarão.
Tudo bem elas não usam o mesmo perfume e nem se vestem da mesma maneira, mas incrivelmente elas seguem um mesmo script (falo por infinitas experiências).
OI!?
Qual seu nome?
Onde você mora?
Com o que você trabalha?
É formando em que? Em qual faculdade?...
Isso para mim é muito desgastante, e respeito quem ache toda essa ideia "xiita" demais. Certa vez conversando com amigo ele me disse que se sentia incomodado tanto quanto eu, e que esse tipo de situação passará a ser corriqueira, e que quando alguma moça perguntava o que ele fazia da vida ele respondia: - Sou feliz!
Quanto ao uniforme:
Não, definitivamente elas não usam uniformes, muito pelo contrário elas são extremamente elegantes. Roupas de grife, vamos combinar, caem muito bem! (Mas grife de verdade, 25 de março não vale, não tem corte, se é que me entendem).
Quanto a gastar o seu rico dinheiro:
Esse quadro é formado por em sua grande maioria por universitários, que culturalmente são quebrados de grana! Mas nesse caso essa regra não se aplica, pois o circuito é frequentando em sua grande maioria por alunos ou ex alunos da USP, PUC, Mackenzie (Claro que temos as exceções dentre estes). Para qualquer um que saiba como funciona estas universidades fica mais que óbvio a dedução que estou falando de moças e rapazes com uma condição financeira privilegiada, e até arrisco dizer, por que não, bem privilegiada.
Está montada a equação! Bom ensino, "boas influências", boa condição social, tem como resultado pessoas literárias. Aparentemente parece muito bom, não teria do que reclamar, afinal que maravilha é poder conversar com alguém inteligente, educado... Mas toda moeda continua tendo dois lados, e aí é fácil perceber uma coisa, que nem de longe me agrada, estas pessoas também estão em buscas de algo que elas mesmas não sabe o que, elas utilizam diretrizes únicas, sem saber onde estas o levarão.
Tudo bem elas não usam o mesmo perfume e nem se vestem da mesma maneira, mas incrivelmente elas seguem um mesmo script (falo por infinitas experiências).
OI!?
Qual seu nome?
Onde você mora?
Com o que você trabalha?
É formando em que? Em qual faculdade?...
Isso para mim é muito desgastante, e respeito quem ache toda essa ideia "xiita" demais. Certa vez conversando com amigo ele me disse que se sentia incomodado tanto quanto eu, e que esse tipo de situação passará a ser corriqueira, e que quando alguma moça perguntava o que ele fazia da vida ele respondia: - Sou feliz!
A partir disso, revi meus conceitos e criei meu script para esse tipo de situação, para as mesmas perguntas nada mais justo que as mesmas respostas!
Quando iniciava-se as velhas perguntas eu respondia que era feliz e perguntava pra moça quantas vezes ele havia precisado de mim até aquele momento. Elas (todas elas) ficavam com uma cara que posso traduzir como seguinte pensamento: Esse cara é louco!
Então lhe dizia, olha você em "X" anos nunca precisou de mim pra nada, assim como eu nunca precisei de você... Então não me importa nesse momento onde você mora, ou com o que trabalha... Você pode ser diretora da maior empresa de sampa, ter uma espaço nave te esperando lá fora, morar num flat em moema até hoje nunca precisei de você pra nada, agora o que me interessa é saber o que e como você pensa...
É claro que conheci muitas pessoas realmente interessantes (no que eu julgo ser interessante, claro) e será engraçado se algumas dessas pessoas chegar a ler estes rabisco.
E assim é, de uma forma ou de outra, valemos o que temos ou o que aparentamos ter e ser. Capitalismo selvagem (se é que me entendem).
E que triste essa minha realidade não? Ao que parece não tenho pra onde fugir! Mas tenho sim, existe muita gente que não segue esses padrões e possui valores diferentes do "geral", e por aí, mundo afora, encontramos pessoas com os mesmo valores que os nossos.
Segue texto no qual me embasei:
Quando iniciava-se as velhas perguntas eu respondia que era feliz e perguntava pra moça quantas vezes ele havia precisado de mim até aquele momento. Elas (todas elas) ficavam com uma cara que posso traduzir como seguinte pensamento: Esse cara é louco!
Então lhe dizia, olha você em "X" anos nunca precisou de mim pra nada, assim como eu nunca precisei de você... Então não me importa nesse momento onde você mora, ou com o que trabalha... Você pode ser diretora da maior empresa de sampa, ter uma espaço nave te esperando lá fora, morar num flat em moema até hoje nunca precisei de você pra nada, agora o que me interessa é saber o que e como você pensa...
É claro que conheci muitas pessoas realmente interessantes (no que eu julgo ser interessante, claro) e será engraçado se algumas dessas pessoas chegar a ler estes rabisco.
E assim é, de uma forma ou de outra, valemos o que temos ou o que aparentamos ter e ser. Capitalismo selvagem (se é que me entendem).
E que triste essa minha realidade não? Ao que parece não tenho pra onde fugir! Mas tenho sim, existe muita gente que não segue esses padrões e possui valores diferentes do "geral", e por aí, mundo afora, encontramos pessoas com os mesmo valores que os nossos.
Segue texto no qual me embasei:
"E aí, bora para noitada ???
Primeiramente, você chega na balada e observa que metade das mulheres estão com um vestido de elástico, já a outra metade está com uma regata branca ou top e por cima uma blusa fina, junto com uma saia alta embalada a vácuo ou short customizado.
Usando o insistente perfume 212, Angel e Light Blue. Mas até aí tudo bem pois o uniforme faz parte. Não muito distante disso você vê alguns homens com uma camisa polo com “número 43” nas costas e um cavalo gigante no peito, perfume one million e a barriga saliente, com as mulheres mais bonitas da festa. Alguns gastando dinheiro que não tem, outros gastando por gastar e outros como eu agora, pensando em como funciona tudo isso… Nesse instante por algum motivo você se sente diferente daquelas pessoas. Culturalmente instruídos a sempre segurar um copo na mão seguimos o nosso caminho em busca de algo que no fundo não sabemos se realmente faz sentido.
...
De forma alguma estou dizendo que não gosto de balada, ou que balada é algo de pessoas “vazias”, mas infelizmente na maioria das vezes é isso que eu vejo, mulheres que só querem levantar seu ego e homens que acham que "baixar" um litro de bebida na mesa lhe faz ser o macho "top" da festa.
Cada vez mais as pessoas têm a necessidade de mostrar ser uma coisa que não são, e principalmente terem seu ego exaltado.
Agora só falta elas perceberem que isso não leva a lugar nenhum.
Chegamos num ponto chave da sociedade, onde máscaras valem mais do que expressões, garrafas de bebida em cima da mesa valem mais do que apertos de mão e companhias falsas valem mais do que uma conversa sincera com a menina menos atraente da festa.
Por fim entenda que você pode ser uma pessoa super charmosa, educada, inteligente ou qualquer outro adjetivo, mas se a outra pessoa não for equivalente, ela não irá perceber o quão valiosa você é.
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