“Se eu nascesse di novo, mais do que sou num queria sê” Luiz
Gonzaga
“Homi” deixe de leseira, se aperrei não! Diga aê, desde quando o “povo sulista” respeita ou valoriza a nossa cultura? O que é bom vem di fora fi, é internacional, oxi! E ta se aperriando cum isso é? Carece não!
Desde quando é que precisamos de reconhecimento? Os fatos falam por si, somos o NORDESTE IMPERIAL .
VIRADA CULTURAL, é paliativo pro povo e muita renda “prus homi” da capa preta e forró dá dinheiro pra quem faz não...
Rapaz, o que tem valor pra uns tem pra outros não, é assim a vida, aprendesse não foi?
Mestre Lua... eita, chega me arrepio todo visse, pense... dá até um nó, caçando palavra pra falá desse caboclo... (8 meses de Paraíba, vai achando que num sou bilíngue RS).
Uma das lições que me deixaste foi a de respeitar a mim, em primeiro lugar! Foi aí onde tudo mudou, isso teve um peso absurdo em eu ter me tornado esse sujeitinho desaforado, “grosso” e sem “papas na língua”...
Meu senhor, “Podemos interpretar a poesia pois temos conhecimento das palavras, mas só entenderá quem a viveu” Alessandro Brito
E quem viu o sertanejo aboiar, trajado no couro, todo entoado, com as mãos calejadas, ásperas, com as marcas de sol que figuram um retrato impressionista em sua face, destemido, defendendo o pão de cada dia, tendo o único propósito, sustentar a família e ser feliz valorizando aquilo tudo que conseguiu, muito pouco materialmente,mas...
Aquele que viu, o retirante tendo que partir deixando seu coração, sua casinha, seu boi magro e as terras que lhe viu crescer, fugindo com mulher e filhos da seca brava, emigrando pro sudeste, atrás de um sonho (ou pesadelo) de uma vida melhorar...
Aquele que viu, sua família se desfazendo em sangue em rixas foleiras...
Aquele que sentiu o prazer de olhar pro céu azul anil, vendo o dia passar, tomando uma lapada de cana, esperando o sol quase se pôr, pra ver o regresso dos pássaros que religiosamente fazem tal ritual, que meteram os pés descalços e se embrenharam no mato, atrás de toda qualidade de fruta que se imagina, que sentiram o cheiro da terra, que se sentiu menino, besta com o canto da passarada, que quase morre de saudade de alguém que figura distante na memória ...
Esses sabem bem o que cantasse nos teus versos, e entendem bem por que tu és o rei do Baião... Tua voz jamais calará, porque sempre haverá alguém pensando em alguém... um cidadão disposto a ser feliz... uma terra a ser cultivada... um verso a ser composto... E você mestre LUA, sempre será a inspiração primeira.
Essa é a minha verdade!
Fala Gonzaguinha:
Esse é um dos maiores artista que se tem conhecimento nesse país. Uma coisa que eu aprendi pelas estradas por onde eu andei, e que eu sei que vou levar para as estradas que eu sei que vou andando. Eu aprendi que é fundamental que eu tenha respeito pela minha pessoa para que eu possa evidentemente passar esse respeito para outras pessoas, porque não há uma coisa mais maior de grande do que a pessoa. Porque somente juntos, somente unidos é que vamos conseguir uma coisa bem maior, chamada, nossa liberdade!
“Homi” deixe de leseira, se aperrei não! Diga aê, desde quando o “povo sulista” respeita ou valoriza a nossa cultura? O que é bom vem di fora fi, é internacional, oxi! E ta se aperriando cum isso é? Carece não!
Desde quando é que precisamos de reconhecimento? Os fatos falam por si, somos o NORDESTE IMPERIAL .
VIRADA CULTURAL, é paliativo pro povo e muita renda “prus homi” da capa preta e forró dá dinheiro pra quem faz não...
Rapaz, o que tem valor pra uns tem pra outros não, é assim a vida, aprendesse não foi?
Mestre Lua... eita, chega me arrepio todo visse, pense... dá até um nó, caçando palavra pra falá desse caboclo... (8 meses de Paraíba, vai achando que num sou bilíngue RS).
Uma das lições que me deixaste foi a de respeitar a mim, em primeiro lugar! Foi aí onde tudo mudou, isso teve um peso absurdo em eu ter me tornado esse sujeitinho desaforado, “grosso” e sem “papas na língua”...
Meu senhor, “Podemos interpretar a poesia pois temos conhecimento das palavras, mas só entenderá quem a viveu” Alessandro Brito
E quem viu o sertanejo aboiar, trajado no couro, todo entoado, com as mãos calejadas, ásperas, com as marcas de sol que figuram um retrato impressionista em sua face, destemido, defendendo o pão de cada dia, tendo o único propósito, sustentar a família e ser feliz valorizando aquilo tudo que conseguiu, muito pouco materialmente,mas...
Aquele que viu, o retirante tendo que partir deixando seu coração, sua casinha, seu boi magro e as terras que lhe viu crescer, fugindo com mulher e filhos da seca brava, emigrando pro sudeste, atrás de um sonho (ou pesadelo) de uma vida melhorar...
Aquele que viu, sua família se desfazendo em sangue em rixas foleiras...
Aquele que sentiu o prazer de olhar pro céu azul anil, vendo o dia passar, tomando uma lapada de cana, esperando o sol quase se pôr, pra ver o regresso dos pássaros que religiosamente fazem tal ritual, que meteram os pés descalços e se embrenharam no mato, atrás de toda qualidade de fruta que se imagina, que sentiram o cheiro da terra, que se sentiu menino, besta com o canto da passarada, que quase morre de saudade de alguém que figura distante na memória ...
Esses sabem bem o que cantasse nos teus versos, e entendem bem por que tu és o rei do Baião... Tua voz jamais calará, porque sempre haverá alguém pensando em alguém... um cidadão disposto a ser feliz... uma terra a ser cultivada... um verso a ser composto... E você mestre LUA, sempre será a inspiração primeira.
Essa é a minha verdade!
Fala Gonzaguinha:
Esse é um dos maiores artista que se tem conhecimento nesse país. Uma coisa que eu aprendi pelas estradas por onde eu andei, e que eu sei que vou levar para as estradas que eu sei que vou andando. Eu aprendi que é fundamental que eu tenha respeito pela minha pessoa para que eu possa evidentemente passar esse respeito para outras pessoas, porque não há uma coisa mais maior de grande do que a pessoa. Porque somente juntos, somente unidos é que vamos conseguir uma coisa bem maior, chamada, nossa liberdade!
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