Minha lira tem um jeito de quem está perdido em um caminho sem volta, não há paredes, não há estradas, não há luz nem referentes, há apenas passos desvairados que me conduzem querendo voltar...
segunda-feira, 30 de abril de 2012
"Exemplo" (Lupicinio Rodrigues) - JAMELÃO & Orquestra Tabajara - 1972
Deixa o sereno da noite
Molhar teus cabelos que
eu quero enxugar amor
Vou buscar agua da fonte,
lavar os teus pés
Perfumar e beijar, amor
É assim que começam os romances
E assim começamos nós dois
Pouca gente repete essas frases
um ano depois
Dez anos estás ao meu lado
dez anos vivemos brigando
Mas quando eu chego cansado, teus
braços estão me esperando
Esse é o e exemplo que damos aos jovens recém namorados
Que é melhor brigar juntos
do que chorar separados
sexta-feira, 27 de abril de 2012
Vou te levar - Lobão
Pensar em tudo que se passou,
Que se pôde sonhar e não realizou
A vida tentando escapar,
Mas não por agora
Ao mesmo tempo tanta coisa se amou,
Se refez, se perdeu, se conquistou,
Retratos estampados do nosso amor,
Em preto e branco, pregados na parede,
Revelando pra sempre a gente,
Nosso orgulho um do outro,
Olhando pra lente como quem dissesse
"não queremos mais nada nesse mundo"
E que me lembrasse a cada instante
Que valeu a pena cada lance,
E que valerá, tenha certeza, pra toda a vida
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar
Vou levar, vou te levar,
Pra onde for, vou te levar.
Balada da irremediável tristeza - Abgar Renault
Eu hoje estou inabitável...
Não sei por quê,
levantei com o pé esquerdo:
o meu primeiro cigarro amargou
como uma colherada de fel;
a tristeza de vários corações bem tristes
veio, sem quê, nem por quê,
encher meu coração vazio...vazio...
Eu hoje estou inabitável...
A vida está doendo...doendo...
A vida está toda atrapalhada...
Estou sozinho numa estrada
fazendo a pé um raid impossível.
Ah! se eu pudesse me embebedar Não sei por quê,
levantei com o pé esquerdo:
o meu primeiro cigarro amargou
como uma colherada de fel;
a tristeza de vários corações bem tristes
veio, sem quê, nem por quê,
encher meu coração vazio...vazio...
Eu hoje estou inabitável...
A vida está doendo...doendo...
A vida está toda atrapalhada...
Estou sozinho numa estrada
fazendo a pé um raid impossível.
e cambalear...cambalear...
cair, e acordar desta tristeza
que ninguém, ninguém sabe...
Todo mundo vai rir destes meus versos,
mas jurarei por Deus, se for preciso:
eu hoje estou inabitável...
Versos Íntimos - Augusto dos Anjos
Vês! Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de tua última quimera.
Somente a Ingratidão - esta pantera -
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O Homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se a alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
P.S.: Mais um paraíba pra desespero da geral!
quinta-feira, 26 de abril de 2012
Revolução - Sophia de Mello
Como casa limpa
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
Como chão varrido
Como porta aberta
Como puro início
Como tempo novo
Sem mancha nem vício
Como a voz do mar
Interior de um povo
Como página em branco
Onde o poema emerge
Como arquitectura
Do homem que ergue
Sua habitação
Sophia de Mello Breyner Andresen, in "O Nome das Coisas"
DESENCONTRO - CHICO BUARQUE
A sua lembrança me dói tanto
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual
Eu canto pra ver
Se espanto esse mal
Mas só sei dizer
Um verso banal
Fala em você
Canta você
É sempre igual
Sobrou desse nosso desencontro
Um conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis
Não sei se você ainda é a mesmaUm conto de amor
Sem ponto final
Retrato sem cor
Jogado aos meus pés
E saudades fúteis
Saudades frágeis
Meros papéis
Ou se cortou os cabelos
Rasgou o que é meu
Se ainda tem saudades
E sofre como eu
Ou tudo já passou
Já tem um novo amor
Já me esqueceu
quarta-feira, 25 de abril de 2012
Engano - Mauro Duarte / Paulo César Pinheiro
Foi mais que eu pude dar de mim
Por isso a dor foi mais sentida
Quando eu fiquei sozinho assim
Porque que o amor tem esse lado de ironia
Que nos enche de alegria pra chorar no fim
Eu fiquei triste porque o amor foi meu engano
E eu não sabia como dói uma ilusão
Contra a tristeza eu faço um esforço sobre-humano
Mas ela agora mora no meu coração
Metrô linha 743 - Raul Seixas
Mão na cabeça malandro, se não quiser levar chumbo quente nos cornos
Eu disse: Claro, pois não, mas o que é que eu fiz?
Se é documento eu tenho aqui...
Outro disse: Não interessa, pouco importa, fique aí
Eu quero é saber o que você estava pensando
Eu avalio o preço me baseando no nível mental
Que você anda por aí usando
E aí eu lhe digo o preço que sua cabeça agora está custando
ENTENDEU?????????????
segunda-feira, 23 de abril de 2012
Cabelos Negros - Eduardo Dusek
Eu quero seus cabelos negros
Nas minhas mãos
Eu quero seus olhinhos ciganos
Nos meus sonhos
Eu quero você minha vida inteira
Como doce mania
Fosse qualquer maneira
Eu queria você assim como é
Sem mentir, nem dizer
O que não quiser
Eu quero você criança
Caída no chão
Eu quero você brilhando
Brincando de mim
Pois eu quis você
Como o sol e as estrelas
Noites de lua
Nostalgia
E vou ter você
Mesmo só pra pensar
Nessas coisas de amar
Na alegria
Eu começo a descobrir
Que em meu coração
Tá nascendo um jardim
Pensando em plantar
Você dentro de mim
Pois preciso lhe ver
Várias vezes florescendo
Nas luas crescentes
Sentir seu perfume
Prá encontrar você
sábado, 21 de abril de 2012
quinta-feira, 19 de abril de 2012
MARCHA CONTRA CORRUPÇÃO - 21/04/2012 - 16 h
“A política está em tudo mas o poder está em você!”
Quem tem conhecimento à cerca dos movimentos sociais divulgados via
internet (Facebook, para ser mais específico) sabe que está rolando um
evento nacional, denominado “Quero o Fim da Corrupção”. A idéia é reunir
um número considerável de pessoas e organizar uma marcha contra a
corrupção. O evento acontecerá simultaneamente no dia 21 de abril
(sábado) em várias cidades brasileiras, cada qual com seu ponto de
encontro.A “Marcha da União Contra a Corrupção – SP – São Bernardo do Campo” partirá da Igreja Matriz no centro de São Bernardo do Campo, às 16hrs. Este post na verdade é um convite. Seria deveras bom contar com a presença de todos os leitores e amigos. Precisamos fazer alguma coisa contra a decadente política que comanda nosso país. Nós, a população, pagamos o salário do nosso próprio carrasco, o que não deveria acontecer. A cada dia a situação piora, novas leis que agridem a nossa liberdade existencial são criadas por políticos que têm um histórico medonho. Nosso conformismo serve de combustível para tudo isso. Nós somos as verdadeiras autoridades. Iremos às ruas como cidadãos cansados e não como vândalos. Levem bandeiras, panfletos e idéias.
Objetivos:
Expandir e divulgar o grupo, assim como apresentar as seguintes idéias:- Aprovar o projeto de lei, link: http://tinyurl.com/7zm8966;
- Constitucionalidade da Ficha Limpa;
- Crime Hediondo para Corrupção.
_____________________________________________________________________
Marcha da União Contra a Corrupção – SP – São Bernardo do Campo
Quando: 21 de abril de 2012 (sábado), às 16hrs.
Onde: saída da Igreja Matriz rumo ao Paço Municipal de São Bernardo do Campo – SP
Coordenador do projeto: Rafael Frota Carvalho
Coordenador São Bernardo do Campo: Elton Xavier
Grupo no Facebook clique aqui
Leve a família e amigos. Em caso de dúvidas, procure os monitores da marcha, estes que poderão ser identificados trajando a camiseta do evento (serei um deles). Também estaremos com a ficha do Abaixo-assinado.
quarta-feira, 18 de abril de 2012
Centenário Luiz Gonzaga x Virada Cultural 2012
“Se eu nascesse di novo, mais do que sou num queria sê” Luiz
Gonzaga
“Homi” deixe de leseira, se aperrei não! Diga aê, desde quando o “povo sulista” respeita ou valoriza a nossa cultura? O que é bom vem di fora fi, é internacional, oxi! E ta se aperriando cum isso é? Carece não!
Desde quando é que precisamos de reconhecimento? Os fatos falam por si, somos o NORDESTE IMPERIAL .
VIRADA CULTURAL, é paliativo pro povo e muita renda “prus homi” da capa preta e forró dá dinheiro pra quem faz não...
Rapaz, o que tem valor pra uns tem pra outros não, é assim a vida, aprendesse não foi?
Mestre Lua... eita, chega me arrepio todo visse, pense... dá até um nó, caçando palavra pra falá desse caboclo... (8 meses de Paraíba, vai achando que num sou bilíngue RS).
Uma das lições que me deixaste foi a de respeitar a mim, em primeiro lugar! Foi aí onde tudo mudou, isso teve um peso absurdo em eu ter me tornado esse sujeitinho desaforado, “grosso” e sem “papas na língua”...
Meu senhor, “Podemos interpretar a poesia pois temos conhecimento das palavras, mas só entenderá quem a viveu” Alessandro Brito
E quem viu o sertanejo aboiar, trajado no couro, todo entoado, com as mãos calejadas, ásperas, com as marcas de sol que figuram um retrato impressionista em sua face, destemido, defendendo o pão de cada dia, tendo o único propósito, sustentar a família e ser feliz valorizando aquilo tudo que conseguiu, muito pouco materialmente,mas...
Aquele que viu, o retirante tendo que partir deixando seu coração, sua casinha, seu boi magro e as terras que lhe viu crescer, fugindo com mulher e filhos da seca brava, emigrando pro sudeste, atrás de um sonho (ou pesadelo) de uma vida melhorar...
Aquele que viu, sua família se desfazendo em sangue em rixas foleiras...
Aquele que sentiu o prazer de olhar pro céu azul anil, vendo o dia passar, tomando uma lapada de cana, esperando o sol quase se pôr, pra ver o regresso dos pássaros que religiosamente fazem tal ritual, que meteram os pés descalços e se embrenharam no mato, atrás de toda qualidade de fruta que se imagina, que sentiram o cheiro da terra, que se sentiu menino, besta com o canto da passarada, que quase morre de saudade de alguém que figura distante na memória ...
Esses sabem bem o que cantasse nos teus versos, e entendem bem por que tu és o rei do Baião... Tua voz jamais calará, porque sempre haverá alguém pensando em alguém... um cidadão disposto a ser feliz... uma terra a ser cultivada... um verso a ser composto... E você mestre LUA, sempre será a inspiração primeira.
Essa é a minha verdade!
Fala Gonzaguinha:
Esse é um dos maiores artista que se tem conhecimento nesse país. Uma coisa que eu aprendi pelas estradas por onde eu andei, e que eu sei que vou levar para as estradas que eu sei que vou andando. Eu aprendi que é fundamental que eu tenha respeito pela minha pessoa para que eu possa evidentemente passar esse respeito para outras pessoas, porque não há uma coisa mais maior de grande do que a pessoa. Porque somente juntos, somente unidos é que vamos conseguir uma coisa bem maior, chamada, nossa liberdade!
“Homi” deixe de leseira, se aperrei não! Diga aê, desde quando o “povo sulista” respeita ou valoriza a nossa cultura? O que é bom vem di fora fi, é internacional, oxi! E ta se aperriando cum isso é? Carece não!
Desde quando é que precisamos de reconhecimento? Os fatos falam por si, somos o NORDESTE IMPERIAL .
VIRADA CULTURAL, é paliativo pro povo e muita renda “prus homi” da capa preta e forró dá dinheiro pra quem faz não...
Rapaz, o que tem valor pra uns tem pra outros não, é assim a vida, aprendesse não foi?
Mestre Lua... eita, chega me arrepio todo visse, pense... dá até um nó, caçando palavra pra falá desse caboclo... (8 meses de Paraíba, vai achando que num sou bilíngue RS).
Uma das lições que me deixaste foi a de respeitar a mim, em primeiro lugar! Foi aí onde tudo mudou, isso teve um peso absurdo em eu ter me tornado esse sujeitinho desaforado, “grosso” e sem “papas na língua”...
Meu senhor, “Podemos interpretar a poesia pois temos conhecimento das palavras, mas só entenderá quem a viveu” Alessandro Brito
E quem viu o sertanejo aboiar, trajado no couro, todo entoado, com as mãos calejadas, ásperas, com as marcas de sol que figuram um retrato impressionista em sua face, destemido, defendendo o pão de cada dia, tendo o único propósito, sustentar a família e ser feliz valorizando aquilo tudo que conseguiu, muito pouco materialmente,mas...
Aquele que viu, o retirante tendo que partir deixando seu coração, sua casinha, seu boi magro e as terras que lhe viu crescer, fugindo com mulher e filhos da seca brava, emigrando pro sudeste, atrás de um sonho (ou pesadelo) de uma vida melhorar...
Aquele que viu, sua família se desfazendo em sangue em rixas foleiras...
Aquele que sentiu o prazer de olhar pro céu azul anil, vendo o dia passar, tomando uma lapada de cana, esperando o sol quase se pôr, pra ver o regresso dos pássaros que religiosamente fazem tal ritual, que meteram os pés descalços e se embrenharam no mato, atrás de toda qualidade de fruta que se imagina, que sentiram o cheiro da terra, que se sentiu menino, besta com o canto da passarada, que quase morre de saudade de alguém que figura distante na memória ...
Esses sabem bem o que cantasse nos teus versos, e entendem bem por que tu és o rei do Baião... Tua voz jamais calará, porque sempre haverá alguém pensando em alguém... um cidadão disposto a ser feliz... uma terra a ser cultivada... um verso a ser composto... E você mestre LUA, sempre será a inspiração primeira.
Essa é a minha verdade!
Fala Gonzaguinha:
Esse é um dos maiores artista que se tem conhecimento nesse país. Uma coisa que eu aprendi pelas estradas por onde eu andei, e que eu sei que vou levar para as estradas que eu sei que vou andando. Eu aprendi que é fundamental que eu tenha respeito pela minha pessoa para que eu possa evidentemente passar esse respeito para outras pessoas, porque não há uma coisa mais maior de grande do que a pessoa. Porque somente juntos, somente unidos é que vamos conseguir uma coisa bem maior, chamada, nossa liberdade!
Suíte dos pescadores - Dorival Caymmi
Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer
Adeus, adeus
Pescador não se esqueça de mim
Vou rezar pra ter bom tempo, meu bem
Pra não ter tempo ruim
Vou fazer sua caminha macia
Perfumada com alecrim
terça-feira, 17 de abril de 2012
Frase - Anônimo
"Pra sempre"... não quer dizer que isso ou aquilo vai durar pelo
resto dos seus dias, quer dizer que você nunca esquecerá...
Paulo César Pinheiro - Minha Esquina
E assim voltei pra minha esquina... rs eita ironia da porra!!!!!!!!
Paulo César Pinheiro - Minha Esquina
E assim voltei pra minha esquina... rs eita ironia da porra!!!!!!!!
Alento - Paulinho da Viola
Violão esquecido num canto é silêncio
Coração encolhido no peito é desprezo
Solidão hospedada no leito é ausência
A paixão refletida num pranto, ai, é tristeza
Um olhar espiando o vazio é lembrança
Um desejo trazido no vento é saudade
Um desvio na curva do tempo é distância
E um poeta que acaba vadio, ai, é destino
A vida da gente é mistério
A estrada do tempo é segredo
O sonho perdido é espelho
O alento de tudo é canção
O fio do enredo é mentira
A história do mundo é brinquedo
O verso do samba é conselho
E tudo o que eu disse é ilusão
Coração encolhido no peito é desprezo
Solidão hospedada no leito é ausência
A paixão refletida num pranto, ai, é tristeza
Um olhar espiando o vazio é lembrança
Um desejo trazido no vento é saudade
Um desvio na curva do tempo é distância
E um poeta que acaba vadio, ai, é destino
A vida da gente é mistério
A estrada do tempo é segredo
O sonho perdido é espelho
O alento de tudo é canção
O fio do enredo é mentira
A história do mundo é brinquedo
O verso do samba é conselho
E tudo o que eu disse é ilusão
segunda-feira, 16 de abril de 2012
FRASE - Tati Bernardi
"Um milhão vezes zero é zero. Ou seja, não coloque sua intensidade onde não tem nada."
Frase - Valdimir Diniz
O SUPERMARGINAL ESQUECE ALGUMAS ANOTAÇÕES NO RESTAURANTE DA CÂMARA DOS DEPUTADOS
Uma constituição com dois artigos:
Art. 1º - Que todos sejam felizes;
Art. 2º - quem não puder, que dê a volta por trás.
domingo, 15 de abril de 2012
Enquanto espero - João Bosco
Enquanto espero acontecer
Enquanto espero ver no cais
Vou derramando sem querer
A febre dos meus ais
Há muito tempo amor
Que trago dor
Dentro do peito
Há muito tempo
A cor da solidão
Tingiu-me o leito
Há tanto tempo assim
Só eu dentro de mim
A procurar por nós
E apenas uma voz
Responde
Estão agora o vazio
E a saudade a sós
Há muito tempo amor
Que eu te sufoco
Em pensamento
Mas quando a noite cai
Traz tua imagem
Como um vento
Faz tanto frio aqui
Só eu dentro de mim
A procurar por nós
E apenas uma voz
Responde
Estão agora o vazio
E a saudade a sós
Navego um mar de fado azul
Angústia de um bolero
Versado em sombras meia luz
Soluço no meu canto
Uma canção enquanto espero
Enquanto espero acontecer
Enquanto espero ver no cais
Enquanto espero ver no cais
Vou derramando sem querer
A febre dos meus ais
Há muito tempo amor
Que trago dor
Dentro do peito
Há muito tempo
A cor da solidão
Tingiu-me o leito
Há tanto tempo assim
Só eu dentro de mim
A procurar por nós
E apenas uma voz
Responde
Estão agora o vazio
E a saudade a sós
Há muito tempo amor
Que eu te sufoco
Em pensamento
Mas quando a noite cai
Traz tua imagem
Como um vento
Faz tanto frio aqui
Só eu dentro de mim
A procurar por nós
E apenas uma voz
Responde
Estão agora o vazio
E a saudade a sós
Navego um mar de fado azul
Angústia de um bolero
Versado em sombras meia luz
Soluço no meu canto
Uma canção enquanto espero
Enquanto espero acontecer
Enquanto espero ver no cais
sábado, 14 de abril de 2012
Baila - Alessandro Brito
Uma das mulheres da minha vida
Certamente, a pouquíssimo tempo não publicaria algo tão... "forte"... Afinal, conveniência sempre vem em primeiro lugar... Mas, depois de conhecer Charles Bukowski, tudo mudou e o que já era claro, ficou mais nítido ainda, ao menos pra mim, e isso me basta!
Esse é resumo de quem "eu sou", sob a ótica de uma das mulheres que mais amo na vida, e que eu sou fã!
Ela é quase indescritível... um serzinho monstruoso, talvez por isso que diga que somos imagem um do outro, hahaha!
P.S.: Equívocos, puta que pariu, acho que nenhum... vai se conhecer assim lá na casa do caraleo mewwww!!! rs
Esse é resumo de quem "eu sou", sob a ótica de uma das mulheres que mais amo na vida, e que eu sou fã!
Ela é quase indescritível... um serzinho monstruoso, talvez por isso que diga que somos imagem um do outro, hahaha!
P.S.: Equívocos, puta que pariu, acho que nenhum... vai se conhecer assim lá na casa do caraleo mewwww!!! rs
Difícil falar da minha versão masculina, principalmente
quando ainda não a conheço (me conheço???) direito...rs...
Com a licença de alguns equívocos, vamos lá...
Um homem que se reconhece humano... No mais profundo sentido
da palavra humano”... Percebe que tem sentimento...e se permite “sentir”...
Um homem que chora... ri... sofre... que se alegra... um
homem que ama...e grita nas esquinas,
nos botecos, que ama sim, e daí?
Daquele “ser” que
geralmente exagera...”exageraaaaaaado, jogado aos seus pés...” ; )
Do tipo que coloca
numa lágrima, a proporção dos sentimentos de uma guerra...e que nessa hora tem
vontade de alterar os planos...desistir...mudar de rumo...
Só que enquanto se permite amar o próximo
(“próxima”...rs...) às vezes esquece do amor-próprio...o amor essencial!
E-S-S-E-N-C-I-A-L...
Esquece do essencial, imagina então das coisas práticas?!?
Trabalho, dinheiro, conquistas profissionais, estudo??? “Pra que? O mundo é o amor...e o amor
basta”... (ledo engano...porquê o amor maduro precisa de mais...)
Um cara que algumas vezes sai lindo, cheiroso, cabelo
ajeitado... outras vezes vai encontrar “a próxima”, com um colete cinza cara de
“era do meu avô” por cima de uma camisa, barba por fazer, ombros caídos, sem
perfume, cabelo desajeitado... “Opa! E daí? Tem que me amar do jeito que eu
sou”... (*Concordo...e você, meu caro? Se ama? Mesmo??? Hum...tenho minhas
dúvidas...)
Do tipo: Puta amigo! Na hora que ele quer...rs...(talvez
este seja um equívoco...rs...veremos nos próximos capítulos...rs)...Mas ainda
assim, é sim um bom amigo...daqueles que dizem EU TE AMO para um
amigo-irmão...daqueles que abrem os braços para uma nova amizade
(obrigada...rs) com a mesma força que abrem os mesmos braços para uma amizade
de anos...
E é também um cara homem, homem mesmo sabe?
CANALHAAAAA...rs...que apesar de amar, de sentir, de chorar, é canalha
sim...rs...canalha no sentido que eu entendo dessa palavra, esquece o
dicionário... “meu canalha: conquistador, dono de palavras certeiras para
ganhar a boca da pobre donzela...rs...capaz de abrir mão da “sinceridade” que
tanto preza por um caso de amor...por uma boa transa...capaz de cercar uma
donzela por todos os lados, utilizando a própria fragilidade que ela deixou
escapar num papo com o “romântico” rapaz...capaz de utilizar sua capacidade de
filosofar e sua grande competência para escrever, para atacar a donzela quando
ela escolher o caminho mais curto para a casa da vovó...rs...muuuuitas vezes
lobo mau...rs...Capaz de “quase” acreditar nas “próprias mentiras” (mentirinhas
leves...rs) tamanha a inteligência para argumentar...rs...Mas também capaz de
tremer frente uma donzela tão canalha quanto ele... ;
) ou não? Será que ele é tão
canalha quanto acredita que seja??? ; )
Por tudo isso aí que é tão HUMANO...porquê tem dentro de si um
pouco de bem e um pouco de mal...a proporção pode variar... rs...
E por ser tão humano, é tão APAIXONANTE...(isso não é uma
cantada, porra! rs...) E sempre será, ENQUANTO souber fazer a coisa mais
simples e mais encantadora de que um ser HUMANO é capaz: rir de si mesmo!
Esse aí é ele...ou sou eu também? Rs...não sei...sei que
devo confessar: tenho medo de nós! Rs...
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Este é o prólogo - Frederico Garcia Lorca
Deixaria neste livro
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
toda a minha alma.
este livro que viu
as paisagens comigo
e viveu horas santas.
Que pena dos livros
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam !
que nos enchem as mãos
de rosas e de estrelas
e lentamente passam !
Que tristeza tão funda
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta !
é olhar os retábulos
de dores e de penas
que um coração levanta !
Ver passar os espectros
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,
de vida que se apagam,
ver o homem desnudo
em Pégaso sem asas,
ver a vida e a morte,
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.
a síntese do mundo,
que em espaços profundos
se olham e se abraçam.
Um livro de poesias
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
é o outono morto:
os versos são as folhas
negras em terras brancas,
e a voz que os lê
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.
é o sopro do vento
que lhes incute nos peitos
- entranháveis distâncias.
O poeta é uma árvore
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.
com frutos de tristeza
e com folhas murchas
de chorar o que ama.
O poeta é o médium
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.
da Natureza
que explica sua grandeza
por meio de palavras.
O poeta compreende
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.
todo o incompreensível
e as coisas que se odeiam,
ele, amigas as chamas.
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Até mais ver - Trio Forrozão
Se eu morasse aqui pertinho negaTodo dia eu vinha te verE trazia um par de cheiro negaPra derramar em vocêBota o teu vestido longo negaVenha antes de choverBota o teu vestido novo nega, se tirar me dar prazerE quando chego no riachoVou metendo a mão por baixo e arrancando o girassolCanto sempre um belo xote, dou um cheiro no cangotePor baixo do lençolJá se foi a Lua cheia já é meia noite e meiaAté logo, até mais verSe eu morasse aqui pertinho negaTodo dia eu vinha te ver
quarta-feira, 11 de abril de 2012
terça-feira, 10 de abril de 2012
domingo, 8 de abril de 2012
Rosa Desfolhada - Alessandro Brito
Fui como uma rosa desfolhada, pelo vento açoitada
Voei sem destino, ingênuo... peregrino
Levado pelo tempo, cansado desse mundo
Sem ter se quer um norte, um rumo
Aflito, à espera de um dia findar meu caminho
Vi parti tudo que mais amo
Marcando minh´alma, o desengano
A felicidade fulgaz
Nem se quer me avisou
Que estava a partir
Vim desfalecendo a cada dia
Em meio aos desenganos, em prantos
Procurei sucumbir a minha dor...
Eu sabia que um dia encontraria, a inspiração
E na pureza de tua alegria, renasci trovador
The Impossible Dream - Man of La Mancha
O Sonho Impossível da canção, antes que romântica, apresenta o Ideal Cavalheiresco. Dulcineia é a alma, o seu mais íntimo, a representação da princesa que precisa ser salva, assim como ele, o buscador.
Frase - Carl Jung
Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana.
quinta-feira, 5 de abril de 2012
O tempo e o rio
Compositor: EDU LOBO / CAPINAN
Ano: 1969
O tempo é como o rio
Onde banhei o cabelo
De minha amada
Água limpa
Que não volta
Como não volta aquela antiga madrugada
Meu amor, passaram as flores
E o brilho das estrelas passou
No fundo de teus olhos
Cheios de sombra, meu amor
Mas o tempo é como um rio
Que caminha para o mar
Passa, como passa o passarinho
Passa o vento e o desespero
Passa como passa a agonia
Passa a noite, passa o dia
Mesmo o dia derradeiro
Ah, todo o tempo há de passar
Como passa a mão e o rio
Que lavaram teu cabelo
Meu amor não tenhas medo
Me dê a mão e o coração, me dê
Quem vive, luta partindo
Para um tempo de alegria
Que a dor de nosso tempo
É o caminho
Para a manhã que em seus olhos se anuncia
Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo
Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo
Ano: 1969
O tempo é como o rio
Onde banhei o cabelo
De minha amada
Água limpa
Que não volta
Como não volta aquela antiga madrugada
Meu amor, passaram as flores
E o brilho das estrelas passou
No fundo de teus olhos
Cheios de sombra, meu amor
Mas o tempo é como um rio
Que caminha para o mar
Passa, como passa o passarinho
Passa o vento e o desespero
Passa como passa a agonia
Passa a noite, passa o dia
Mesmo o dia derradeiro
Ah, todo o tempo há de passar
Como passa a mão e o rio
Que lavaram teu cabelo
Meu amor não tenhas medo
Me dê a mão e o coração, me dê
Quem vive, luta partindo
Para um tempo de alegria
Que a dor de nosso tempo
É o caminho
Para a manhã que em seus olhos se anuncia
Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo
Apesar de tanta sombra, apesar de tanto medo
Desintegração - Abgar Renault
Eu tenho o coração cheio de coisas para dizer...
E a minha voz, se eu acaso falasse,
teria a força de uma revelação!
Meu espírito palpita ao ritmo desordenado e aflito
de asas prisioneiras que se dilaceraram
na arrancada impossível da libertação e da altura.
Minhas mãos tremem ainda ao contato
imaterial, sobre-humano e fugitivo
de qualquer coisa além e acima deste mundo...
Adormeceu para sempre no fundo dos meus olhos
a saudade de paisagens estranhas e longínquas,
que nunca, nunca mais voltarão neste tempo e neste espaço.
Doem meus olhos. Tremem, ansiosas, as minhas mãos.
Meu espírito palpita. Tenho o coração cheio de coisas para dizer...
Eu estou vivo, Senhor! mas, em verdade, é como se estivesse morto...
E a minha voz, se eu acaso falasse,
teria a força de uma revelação!
Meu espírito palpita ao ritmo desordenado e aflito
de asas prisioneiras que se dilaceraram
na arrancada impossível da libertação e da altura.
Minhas mãos tremem ainda ao contato
imaterial, sobre-humano e fugitivo
de qualquer coisa além e acima deste mundo...
Adormeceu para sempre no fundo dos meus olhos
a saudade de paisagens estranhas e longínquas,
que nunca, nunca mais voltarão neste tempo e neste espaço.
Doem meus olhos. Tremem, ansiosas, as minhas mãos.
Meu espírito palpita. Tenho o coração cheio de coisas para dizer...
Eu estou vivo, Senhor! mas, em verdade, é como se estivesse morto...
quarta-feira, 4 de abril de 2012
DE ONDE VENS @ NARA - NARA LEAO
Tanto pranto em teu sorriso
Tão vazias as tuas mãos
De onde vens assim cansada
De que dor, de qual distância
De que terras,de que mar
Só quem partiu pode voltar
E eu voltei prá te contar
Dos caminhos onde andei
Fiz do riso amargo pranto
No olhar sempre teus olhos
No peito aberto uma canção
Se eu pudesse de repente te mostrar meu coração
Saberias num momento quanta dor há dentro dele
Dor de amor quando não passa
terça-feira, 3 de abril de 2012
Acender As Velas (Zé Keti) 1964 - NARA LEÃO
Nara (pra mim) foi a personagem mais phoda da "Bossa Nova"... Obrigado querida Nara, muito obrigado... Insensatez na tua voz, tatuou minha alma!
Soneto - Mário Faustino
Necessito de um ser, um ser humano
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler
À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.
Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso
Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.
Que me envolva de ser
Contra o não ser universal, arcano
Impossível de ler
À luz da lua que ressarce o dano
Cruel de adormecer
A sós, à noite, ao pé do desumano
Desejo de morrer.
Necessito de um ser, de seu abraço
Escuro e palpitante
Necessito de um ser dormente e lasso
Contra meu ser arfante:
Necessito de um ser sendo ao meu lado
Um ser profundo e aberto, um ser amado.
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