E era aqui, era assim, era isso. Nas madrugadas da vila eu via a vida que me via sorrindo, que agora me vê sentido sentindo falta de tudo isso.
Bar do Cidão (Vila Madalena)
Minha lira tem um jeito de quem está perdido em um caminho sem volta, não há paredes, não há estradas, não há luz nem referentes, há apenas passos desvairados que me conduzem querendo voltar...
quinta-feira, 30 de maio de 2019
quarta-feira, 29 de maio de 2019
Película - Perfume de Mulher (1992)
Aqui, compreendo o que se denomina glória: o direito de amar sem medida. Existe apenas um único amor neste mundo. Estreitar um corpo de mulher e também reter de encontro a si essa alegria estranha que desce do céu para o mar. Daqui a pouco, quando me atirar no meio dos absintos, a fim de que seu perfume penetre meu corpo, terei consciência, contra todos os preconceitos, de estar realizando uma verdade que é a do sol e que será também a de minha morte. Em certo sentido, é justamente a minha vida que estou representando aqui, uma vida com sabor de pedra quente, repleta de suspiros do mar e de cigarras, que agora começam a cantar. A brisa é fresca e o céu, azul. Gosto imensamente desta vida e desejo falar sobre ela com liberdade: dá-me o orgulho de minha condição de homem.
Frase - Alessandro Brito
Podemos interpretar a poesia pois temos o conhecimento do sentido das palavras, mas só entenderá quem a viveu.
Naidim - Alessandro Brito
E agora que nada mais resta
Que os descaminhos nos tornam distantes
Guardarei teu riso
E levarei em mim, teu semblante
Agora que não posso mais tocá-la
Estarão em mim imaculados
Os momentos não vividos
Que de futuro, transformaram-se passado
O pedaço de mim
Que não pude germinar em ti
Há de visitar nossos sonhos
E na madruga, fazer-nos sorrir
A tristeza de estar tão longe
Há de encontrar consolo
Em uma canção
Ou um riso, desvairado bobo
Que outros braços
Te cuidem com o mesmo afeto
Que consumiu meu ser
E agora vai morrendo, chorando discreto.
Que os descaminhos nos tornam distantes
Guardarei teu riso
E levarei em mim, teu semblante
Agora que não posso mais tocá-la
Estarão em mim imaculados
Os momentos não vividos
Que de futuro, transformaram-se passado
O pedaço de mim
Que não pude germinar em ti
Há de visitar nossos sonhos
E na madruga, fazer-nos sorrir
A tristeza de estar tão longe
Há de encontrar consolo
Em uma canção
Ou um riso, desvairado bobo
Que outros braços
Te cuidem com o mesmo afeto
Que consumiu meu ser
E agora vai morrendo, chorando discreto.
terça-feira, 28 de maio de 2019
What a Wonderful World - Louis Armstrong (legendado)
Certa vez indagaram o velho Armstrong: Como pode fazer uma música falando que o mundo é maravilhoso existindo tanta fome, guerras... Gosto da resposta dele. P.S.: O jovem tem todos os defeitos do adulto e mais um, a inexperiência. Nelson Rodrigues.
Película - Bicho de sete cabeças (2001)
É preciso agasalhar aqui. É preciso fingir. Quem é que não finge neste mundo, quem? É preciso dizer que está bem disposto, que não tá com fome..., é preciso dizer que não está com dor de dente, que não está com medo... se não não dá, não dá. Nenhum médico jamais me disse que a fome e a pobreza podem levar ao distúrbio mental. Mas quem não come fica nervoso, quem não come e vê seus parentes sem comer pode chegar à loucura. Um desgosto pode levar à loucura, uma morte da família, o abandono de um grande amor. A gente até precisa fingir que é louco sendo louco... fingir que é poeta sendo poeta!
Os homens dessa época - Flavia Tambalo
Já não se vivem os amores...
Vive-se as indelicadezas, ciumeiras e numa incansável luta pela razão
Perde-se entre as linhas do poder, o amor.
Perde-se a graça após tanta intolerância,
Perde-se os risos doces e fáceis, após as brechas abertas pela desconfiança
Perde-se tanto tempo, precioso tempo com insensatez.
Já não se vivem os amores...
Os homens desta época já não sabem o gosto de conquistar
Sabem tudo sobre preços, contas,e processos,
Perderam-se entre o fútil mundo de ninguém,
Perdem a cada dia sua amada, pelas palavras não ditas,
Pelos olhos que por ela passam despercebidos,
Perdem suas amadas, no instante em que perdem o dom de acariciar a alma delas.
Homens sem serenatas, sem poesias, sem vinculos...
Sempre apressados, fustigados pelo tempo de seu relógio,
Sempre falando de coisas vãs,indo daqui ali descontentes pelo que o dinheiro não pode comprar.
Homens desta época, não sabem o que representam as flores, não sentem emoção de pegar nas mãos de uma donzela
Não sabem ao menos o prazer de encostar em seu corpo,
De dançar vagarosamente, sentindo o coração dela bater no compasso do seu peito.
Já não se vivem os amores como outrora, que parecia ontem as belas histórias de amor descabido.
Hoje não passam de ficção. Fricção...sem afeição.
Publicação original 13/03/2013.
Vive-se as indelicadezas, ciumeiras e numa incansável luta pela razão
Perde-se entre as linhas do poder, o amor.
Perde-se a graça após tanta intolerância,
Perde-se os risos doces e fáceis, após as brechas abertas pela desconfiança
Perde-se tanto tempo, precioso tempo com insensatez.
Já não se vivem os amores...
Os homens desta época já não sabem o gosto de conquistar
Sabem tudo sobre preços, contas,e processos,
Perderam-se entre o fútil mundo de ninguém,
Perdem a cada dia sua amada, pelas palavras não ditas,
Pelos olhos que por ela passam despercebidos,
Perdem suas amadas, no instante em que perdem o dom de acariciar a alma delas.
Homens sem serenatas, sem poesias, sem vinculos...
Sempre apressados, fustigados pelo tempo de seu relógio,
Sempre falando de coisas vãs,indo daqui ali descontentes pelo que o dinheiro não pode comprar.
Homens desta época, não sabem o que representam as flores, não sentem emoção de pegar nas mãos de uma donzela
Não sabem ao menos o prazer de encostar em seu corpo,
De dançar vagarosamente, sentindo o coração dela bater no compasso do seu peito.
Já não se vivem os amores como outrora, que parecia ontem as belas histórias de amor descabido.
Hoje não passam de ficção. Fricção...sem afeição.
Publicação original 13/03/2013.
Susbtancial - Flavia Tambalo
Rabiscar no blog eh algo que realmente me da prazer, mas tenho notado que mais prazeroso que rabiscar umas linhas por aqui, eh compartilhar os escritos das pessoas que amo! :)
E num dado momento você olha em volta e se pergunta:
Onde? Em que momento perdi, os sorrisos que me acompanhavam?
Onde foi aquele abraço amigo, terno carinho, doação desmedida?
Onde amigo que o perdi?
Na esquina de meus erros,
No atalho das minhas faltas e falhas?
Onde? De tudo que sei é que o peito anda apertado.
Porque desde quando tu partiu, em meu peito arrocha uma saudade imensa,
E quando lembro dos bons momentos ao teu lado, a vida parece me pregar peça,
Dizendo um grande não em minha cara, dizendo que não posso te-lo de volta.
A partir daí a festa do sucesso está vazia,
As boas noticias não tem ouvinte,
As tristezas, serão minhas, só minhas, sem teus ombros pra eu chorar.
Se fui eu que o perdi.. perdoa... pois não fui de todo nobre contigo.
Se tu assim desejou partir por esta estrada sem mim... amém.
Assim como amém significa seja feita tua vontade, te digo
Se desejares voltar... meu peito se abrirá como um sol de verão, e novamente ouvirei pássaros cantando,Quando puder chamar-te de amigo...
Mais uma vez!
E num dado momento você olha em volta e se pergunta:
Onde? Em que momento perdi, os sorrisos que me acompanhavam?
Onde foi aquele abraço amigo, terno carinho, doação desmedida?
Onde amigo que o perdi?
Na esquina de meus erros,
No atalho das minhas faltas e falhas?
Onde? De tudo que sei é que o peito anda apertado.
Porque desde quando tu partiu, em meu peito arrocha uma saudade imensa,
E quando lembro dos bons momentos ao teu lado, a vida parece me pregar peça,
Dizendo um grande não em minha cara, dizendo que não posso te-lo de volta.
A partir daí a festa do sucesso está vazia,
As boas noticias não tem ouvinte,
As tristezas, serão minhas, só minhas, sem teus ombros pra eu chorar.
Se fui eu que o perdi.. perdoa... pois não fui de todo nobre contigo.
Se tu assim desejou partir por esta estrada sem mim... amém.
Assim como amém significa seja feita tua vontade, te digo
Se desejares voltar... meu peito se abrirá como um sol de verão, e novamente ouvirei pássaros cantando,Quando puder chamar-te de amigo...
Mais uma vez!
segunda-feira, 27 de maio de 2019
Frase - Alessandro Brito
A música romântica não caiu de moda, apenas, a mídia divulga o barulho ensurdecedor que faz a euforia, mas não dá a paz necessária aos ouvidos exigentes.
Frase - Charles Bukowski
Um homem só precisa de um monte de mulher quando nenhuma delas presta. Um homem pode acabar perdendo a própria identidade de tanto galinhar.
quinta-feira, 23 de maio de 2019
Frase - Alessandro Brito
Vender ideias para os outros é horrível, mas vender ideia pra si mesmo, é nocivo e corrosivo.
Mário de Sá-Carneiro, in 'Indícios de Oiro'
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
Resposta ao "Santana" (cantador só de xote) - Brás Costa, Górdoba, outubro de 2011.
O Poeta Antônio Pereira uma dia aconselhou:
Quem quiser plantar saudade,
Escalde bem a semente
E plante na terra seca
Em dia de sol bem quente,
Pois se plantar no molhado,
Ela nasce e mata a gente..
Vivendo lá longe nas europas, com um cadinho de saudade do seu sertão que quer tanto bem, o Padroeta Brás Costa, respondeu do jeito que se dá:
Ao poeta Antonio Pereira
Caro poeta, confesso, não segui corretamente
O seu poético conselho e não plantei a semente
Ao invés de escaldá-la
Eu preferi não plantá-la
Pensando que a evitasse
Mas para surpresa minha
Na cova do amor qu'eu tinha
Um pé de saudade nasce...
É, meu poeta, a saudade nasce sem ninguém plantar
E quanto a sua semente, é mesmo inútil escaldar
Mesmo que escalde a semente
Que a plante em terreno quente
E que não chova um sereno
Como pé de carrapicho
Ela faz esse capricho
Nasce e alastra o terreno.
Mas, obrigado poeta, pelo conselho no verso
Não se ofenda se eu sigo um caminho diverso
Vou plantá-la num baixo
Perto das margens dum rio
Onde a terra é irrigada
Já que eu não posso com ela
Vou assim vivendo dela
Pra morrer dessa danada.
Quem quiser plantar saudade,
Escalde bem a semente
E plante na terra seca
Em dia de sol bem quente,
Pois se plantar no molhado,
Ela nasce e mata a gente..
Vivendo lá longe nas europas, com um cadinho de saudade do seu sertão que quer tanto bem, o Padroeta Brás Costa, respondeu do jeito que se dá:
Ao poeta Antonio Pereira
Caro poeta, confesso, não segui corretamente
O seu poético conselho e não plantei a semente
Ao invés de escaldá-la
Eu preferi não plantá-la
Pensando que a evitasse
Mas para surpresa minha
Na cova do amor qu'eu tinha
Um pé de saudade nasce...
É, meu poeta, a saudade nasce sem ninguém plantar
E quanto a sua semente, é mesmo inútil escaldar
Mesmo que escalde a semente
Que a plante em terreno quente
E que não chova um sereno
Como pé de carrapicho
Ela faz esse capricho
Nasce e alastra o terreno.
Mas, obrigado poeta, pelo conselho no verso
Não se ofenda se eu sigo um caminho diverso
Vou plantá-la num baixo
Perto das margens dum rio
Onde a terra é irrigada
Já que eu não posso com ela
Vou assim vivendo dela
Pra morrer dessa danada.
quarta-feira, 22 de maio de 2019
Rolleiflex
segunda-feira, 20 de maio de 2019
Minha Mangueira - Alessandro Brito
A vida do pobre
Na favela melhorou
O barracão de zinco
Se modernizou
Descendo ou subindo, cantando ou chorando
Chegando ou partindo o morro vai me acompanhando
As tristezas que tenho na vida
Ficam para fora do meu barracão
Lá é meu reino de fantasia
Tenho amor e alegria quando chora o violão
Se a noite é estrelada
Tiro a minha amada, e colo pra sambar
Se for noite de tempestade
A Deus peço piedade, e proteção pro meu lar
Vejo correr os pequeninos
Que hoje são meninos
Mas terão que se casar
Peço que não se esqueça da favela
Da vida feliz que só ela, pode nos proporcionar
Ai lua! Você que é testemunha de todo pranto que chorei
Foi você quem presenciou
E meu sofrer amenizou
Quando o pinho eu empunhei
E entre becos e vielas aprendi que todas elas
Trazem amor e muita paz
E será sempre na primeira
Na minha querida mangueira
Que eu quero que meu corpo jaz.
Na favela melhorou
O barracão de zinco
Se modernizou
Descendo ou subindo, cantando ou chorando
Chegando ou partindo o morro vai me acompanhando
As tristezas que tenho na vida
Ficam para fora do meu barracão
Lá é meu reino de fantasia
Tenho amor e alegria quando chora o violão
Se a noite é estrelada
Tiro a minha amada, e colo pra sambar
Se for noite de tempestade
A Deus peço piedade, e proteção pro meu lar
Vejo correr os pequeninos
Que hoje são meninos
Mas terão que se casar
Peço que não se esqueça da favela
Da vida feliz que só ela, pode nos proporcionar
Ai lua! Você que é testemunha de todo pranto que chorei
Foi você quem presenciou
E meu sofrer amenizou
Quando o pinho eu empunhei
E entre becos e vielas aprendi que todas elas
Trazem amor e muita paz
E será sempre na primeira
Na minha querida mangueira
Que eu quero que meu corpo jaz.
segunda-feira, 13 de maio de 2019
Frase - Alessandro Brito
A saudade é algo difícil de absorver, ela representa momentos sublimes que não poderão se repetir, mas quando pensamos em todas as saudades que ainda poderemos sentir, vale a pena seguir em frente.
A rua das rimas - Guilherme de Almeida
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,
direita, estreita, bem feita, perfeita,
com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;
e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço laço e basso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que me mata...);
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher que bem me quer
é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,
correndo paralelamente, como a sorte indiferente de toda gente, para a frente,
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito, bendito, que sempre repito
e que rima com mocidade, liberdade, tranqüilidade: RUA DA FELICIDADE...
é uma rua de poeta, reta, quieta, discreta,
direita, estreita, bem feita, perfeita,
com pregões matinais de jornais, aventais nos portais, animais e varais nos quintais;
e acácias paralelas, todas elas belas, singelas, amarelas,
douradas, descabeladas, debruçadas como namoradas para as calçadas;
e um passo, de espaço a espaço, no mormaço de aço laço e basso;
e algum piano provinciano, quotidiano, desumano,
mas brando e brando, soltando, de vez em quando,
na luz rara de opala de uma sala uma escala clara que embala;
e, no ar de uma tarde que arde, o alarde das crianças do arrabalde;
e de noite, no ócio capadócio,
junto aos lampiões espiões, os bordões dos violões;
e a serenata ao luar de prata (Mulata ingrata que me mata...);
e depois o silêncio, o denso, o intenso, o imenso silêncio...
A rua que eu imagino, desde menino, para o meu destino pequenino
é uma rua qualquer onde desfolha um malmequer uma mulher que bem me quer
é uma rua, como todas as ruas, com suas duas calças nuas,
correndo paralelamente, como a sorte indiferente de toda gente, para a frente,
para o infinito; mas uma rua que tem escrito um nome bonito, bendito, que sempre repito
e que rima com mocidade, liberdade, tranqüilidade: RUA DA FELICIDADE...
terça-feira, 7 de maio de 2019
Os 3 tipos de mulheres - Alessandro Brito
Mulher 1 - Saiu com a mina, rola à química monstra... Estamos morrendo de tesão, o ambiente é favorável para a intimidade de um casal... O metabolismo acelera cada vez mais, vou tocá-la! Ela não deixa. Os beijos continuam cada vez mais envolventes, arrisco novamente uma carícia mais atrevida, vem a negativa! Já entendi que não vai rolar, ficar tentando será desgastante!!!
Conclusão: Sei que se sair com ela mais 5 vezes no máximo, ela vai transar comigo!
E não foi por falta de eu transmitir segurança não, ela quis apenas valorizar, está jogando comigo, mas minha postura desde o início não é foi de jogo, logo, não é uma moça que eu transarei mais de uma vez. (Ela se colocou em uma situação premeditando suas atitudes, se não estava afim que rolasse fosse "sincera" (coisas que vocês adoram dizer que nós não somos) e não desse margem para chegar aquela situação).
Mulher 2 - Saimos, rolou aquela química monstraaa... Estamos morrendo de tesão, tento persuadi-la, embora o metabolismo esteja a mil, ela não me deixa tocá-la, muito menos aceita ir para um outro lugar... Essa tem todo meu respeito, todo mesmo! Devo entender que o incompetente fui eu, que não conseguir fazer a triagem de entender sua carência, ou necessidade, falhei em não dar a ela a segurança que ela precisava naquele momento! Talvez eu saia com ela inúmeras vezes e não venha ter uma relação íntima, embora role a química, talvez eu peque em não conseguir entender o que ela realmente necessitava para se sentir segura.
Mulher 3 - Essas sim são raras, logo, as mais interessantes... Saimos, a química monstraaaa rolou novamente! Mas dessa vez é diferente, ambos estão a flor da pele, ela me deseja com a mesma intensidade que eu a desejo. Nos tocamos, decidimos nos gestos que teremos uma relação íntima... Aí onde mora o perigo! Sem dizer nada, ela me impõe a seguinte condição: "Eu sei o que estou fazendo, e você?" Cabe a mim, saber se tenho pique pra encarar ou não! Não digo pelo ato sexual, mas pelo pós.
Sem dizer uma única palavra ela no grau de sua maturidade (independente da idade) deixou bem claro uma coisa, "ela transará comigo quando ela bem entender, eu não transarei com ela quando eu bem entender", xeque -mate!
Conclusão: Sei que se sair com ela mais 5 vezes no máximo, ela vai transar comigo!
E não foi por falta de eu transmitir segurança não, ela quis apenas valorizar, está jogando comigo, mas minha postura desde o início não é foi de jogo, logo, não é uma moça que eu transarei mais de uma vez. (Ela se colocou em uma situação premeditando suas atitudes, se não estava afim que rolasse fosse "sincera" (coisas que vocês adoram dizer que nós não somos) e não desse margem para chegar aquela situação).
Mulher 2 - Saimos, rolou aquela química monstraaa... Estamos morrendo de tesão, tento persuadi-la, embora o metabolismo esteja a mil, ela não me deixa tocá-la, muito menos aceita ir para um outro lugar... Essa tem todo meu respeito, todo mesmo! Devo entender que o incompetente fui eu, que não conseguir fazer a triagem de entender sua carência, ou necessidade, falhei em não dar a ela a segurança que ela precisava naquele momento! Talvez eu saia com ela inúmeras vezes e não venha ter uma relação íntima, embora role a química, talvez eu peque em não conseguir entender o que ela realmente necessitava para se sentir segura.
Mulher 3 - Essas sim são raras, logo, as mais interessantes... Saimos, a química monstraaaa rolou novamente! Mas dessa vez é diferente, ambos estão a flor da pele, ela me deseja com a mesma intensidade que eu a desejo. Nos tocamos, decidimos nos gestos que teremos uma relação íntima... Aí onde mora o perigo! Sem dizer nada, ela me impõe a seguinte condição: "Eu sei o que estou fazendo, e você?" Cabe a mim, saber se tenho pique pra encarar ou não! Não digo pelo ato sexual, mas pelo pós.
Sem dizer uma única palavra ela no grau de sua maturidade (independente da idade) deixou bem claro uma coisa, "ela transará comigo quando ela bem entender, eu não transarei com ela quando eu bem entender", xeque -mate!
quinta-feira, 2 de maio de 2019
Poema - Hilda Hilst
Empoçada de instantes, cresce a noite
Descosendo as falas. Um poema entre-muros
Quer nascer, de carne jubilosa
E longo corpo escuro. Pergunto-me
Se a perfeição não seria o não dizer
E deixar aquietadas as palavras
Nos noturnos desvãos. Um poema pulsante
Ainda que imperfeito quer nascer.
Estando sobre a mesa o grande corpo
Envolto na sua bruma. Expiro amor e ar
Sobre as suas ventas. Nasce intensa
E luzente a minha cria
No azulecer da tinta e à luz do dia.
Descosendo as falas. Um poema entre-muros
Quer nascer, de carne jubilosa
E longo corpo escuro. Pergunto-me
Se a perfeição não seria o não dizer
E deixar aquietadas as palavras
Nos noturnos desvãos. Um poema pulsante
Ainda que imperfeito quer nascer.
Estando sobre a mesa o grande corpo
Envolto na sua bruma. Expiro amor e ar
Sobre as suas ventas. Nasce intensa
E luzente a minha cria
No azulecer da tinta e à luz do dia.
Sonetos que não são – I (Roteiro do Silêncio, 1959) - Hilda Hilst
Aflição de ser eu e não ser outra.
Aflição de não ser, amor, aquela
Que muitas filhas te deu, casou donzela
E à noite se prepara e se adivinha
Objeto de amor, atenta e bela.
Aflição de não ser a grande ilha
Que te retém e não te desespera.
(A noite como fera se avizinha.)
Aflição de ser água em meio à terra
E ter a face conturbada e móvel.
E a um só tempo múltipla e imóvel
Não saber se se ausenta ou se te espera.
Aflição de te amar, se te comove.
E sendo água, amor, querer ser terra.
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