quinta-feira, 19 de junho de 2014

Aquarela nordestina- Marinês

Embora também exista gravação do mestre Lua, essa gravação da Marinês marcou uma nova fase da minha vida, na verdade foi um divisor de águas.

A primeira vez que a ouvi, foi na companhia do meu irmão Luan Passos de Souza na minha vez primeira também no Açai praia, onde também pela primeira vez falei pessoalmente com Jorge Silva.

No Nordeste imenso, quando o sol calcina a terra,
Não se vê uma folha verde na baixa ou na serra.
Juriti não suspira, inhambú seu canto encerra.
Não se vê uma folha verde na baixa ou na serra.

Acauã, bem no alto do pau-ferro, canta forte,
Como que reclamando sua falta de sorte.
Asa branca, sedenta, vai chegando na bebida.
Não tem água a lagoa, já está ressequida.

E o sol vai queimando o brejo, o sertão, cariri e agreste.
Ai, ai, meu Deus, tenha pena do Nordeste.

Ai, ai, ai, ai meu Deus
Ai, ai, ai, ai meu Deus

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores