sexta-feira, 6 de julho de 2012

Sem regresso - Alessandro Brito

Vou vivendo sempre aflito
Por isso ou por aquilo
Escondendo prantos
Disfarço rosto santo
Um amor maluvido
Que trago no peito ferido
Saudade em lembrança
De um tempo de bonança
Maré mansa, vezes cheia
Apaga o fogo da candeia
Caminho sem rumo
Seguindo no escuro
Dando adeus sem protesto
Despedindo-me sem regresso
Respeitando a ordem da vida

Que traz na chegada alegria
E deixa sempre um pranto de despedida

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