sábado, 10 de abril de 2010

Universos Paralelos - Alessandro Brito

Então descobri que sou ninguém! Não passo de uma junção de idéias de meus pais, amigos, escola, televisão, música... E em meio a tudo isso me ensinaram sobre o amor, também me ensinaram como amar, mas creio não ter aprendido. Então deixei um pouco de lado de ser ninguém e me apresentei a mim mesmo, comecei então a discutir comigo o que e como é o amor e amar.

E surpreso me encontro agora, pois penso que o amor não esta nos outros mas em mim, assim meu eu me disse. Amar consiste em respeitar a mim e aos outros. Eu amo não quando me anulo por outrem, mas quando o faço enxergar e respeitar que sou um universo paralelo.

É insano depositar sonhos, anseios, esperança em outro universo que não seja o meu, não tenho discernimento para ordenar e controlar meu próprio mundo, como poderia arriscar deixá-lo a cargo de outro? Como poderia preencher espaços de outro se o meu próprio ainda não está cheio?

Apenas compreendo que universos sempre serão singulares e o que se pode tirar de melhor de cada um é a somatória de experiências, apenas compartilhar. Quem recebe sim, soma! Se somos dois e eu nada recebi e também não doei, pois tudo continua em mim, eu apenas compartilhei.

É preciso que os sonhos de cada um sejam focados em si, sendo assim, acredito que possam ser duradouros!

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