E agora que nada mais resta
Que os descaminhos nos tornam distantes
Guardarei teu riso
E levarei em mim, teu semblante
Agora que não posso mais tocá-la
Estarão em mim imaculados
Os momentos não vividos
Que de futuro, transformaram-se passado
O pedaço de mim
Que não pude germinar em ti
Há de visitar nossos sonhos
E na madruga, fazer-nos sorrir
A tristeza de estar tão longe
Há de encontrar consolo
Em uma canção
Ou um riso, desvairado bobo
Que outros braços
Te cuidem com o mesmo afeto
Que consumiu meu ser
E agora vai morrendo, chorando discreto.
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