Era um terreno baldio
Que eu mesmo capinei
Com um surdo mal feito de lata
Uma escola de samba fundei
Usei corda na avenida
No desfile principal
Esquentava a bateria
Com pedaço de jornal
A minha escola cresceu
E o terreiro hoje tem cobertura
Quem ficou pequenino fui eu
Diante da nova estrutura
Eu quem fundou a escola
Entre trancos e barrancos
Na galeria de sócios
No lugar do meu nome tem um branco
E vou contar a minha mágoa, minha minha dor
Fui barrado na porta da escola que sou fundador
Nenhum comentário:
Postar um comentário