Sempre pequei pelo excesso
Mas hoje lhe confesso,
Que ao invés de falar eu vou calar.
Não, não é medo de censura
Apenas compreendi que cada criatura
Tem um modo de pensar.
Não sei se é medo ou covardia
Mas não quero outra sangria
Fazendo morada nesse velho peito.
Embora eu relute
Ainda vivo cada dia
Como se o amanhã não fosse chegar.
De certo é confuso, pois penso que me iludo
Mas como da vida não sei tudo,
Vou me permitindo errar nesse meu caminhar.
Ah, se você viesse agora
Dar novo rumo a essa história
E me pedisse pra ficar.
Me dizendo que sempre vale a pena
Ter na vida uma pequena
E que tudo que passou não voltará.
Eu seria teu melhor companheiro
Pra você por inteiro
Se apenas me pedisse pra ficar.
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