Quando eu morrer
Não quero choro, nem vela
Quero uma fita amarela
Gravada com o nome dela
Não quero flores
Nem coroa com espinho
Só quero choro de flauta
Com violão e cavaquinho
Se existe alma
Se há outra encarnação
Eu queria que a mulata sapateasse no meu caixão
Os inimigos
Que hoje falam mal de mim
Vão dizer que nunca viram uma pessoa tão boa assim.
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