"Muitas vezes partimos por medo de ficar, outras tantas ficamos por medo de partir". E quase sempre isso acontece porque temos medo de renovação, medo de sair daquele "ilusório mundo seguro" do qual nos tornamos dependentes. O que seria do mundo se os grandes nomes da história tivessem se omitido de seus talentos por medo de saírem de seus "mundos seguros"? Estaríamos hoje sem Sócrates; Abraham Lincon; Albert Einstein; Santos Dumont; Muhammad Ali-Haj; Senna; Raul (toca Raul); Marie Curie; Chiquinha Gonzaga; Pixinguinha... Imagine se Vinícius de Moraes não tivesse escrito Orfeu?! Minha nossa, monólogo de Orfeu mudou minha lira e minha forma de enxergar o amor. Tudo bem, eu concordo se argumentar que não sentiríamos falta! Mas já pensou que deixaríamos de viver tudo quanto está a nossa disposição nos dias de hoje? O que acho mais intrigante é a relação de amor e entrega para com o "objeto" amado ou desejado, a entrega e consciência dos sacrifícios exigidos para alcançarem seus objetivos, a honestidade consigo que o real é o caminho mais estreito. Os mais capitalistas que me desculpem, mas ser bem sucedido não é ter um emprego de destaque, ser bem sucedido é simplesmente alcançar os objetivos traçados, não importa ele qual seja. Quando amamos verdadeiramente não encontramos barreiras nem indisposições, somos arrebatados pela sensatez e traçamos nossos caminhos nas bases sólidas da razão e verdade. A paixão nos ludibria e nos tira do plano da razão, e nessa hora acreditamos mais em palavras do que em atitudes, xeque mate, agora é questão de tempo para nos depararmos com uma nova e fria desilusão. |
Minha lira tem um jeito de quem está perdido em um caminho sem volta, não há paredes, não há estradas, não há luz nem referentes, há apenas passos desvairados que me conduzem querendo voltar...
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