Minha lira tem um jeito de quem está perdido em um caminho sem volta, não há paredes, não há estradas, não há luz nem referentes, há apenas passos desvairados que me conduzem querendo voltar...
quinta-feira, 23 de julho de 2015
segunda-feira, 20 de julho de 2015
sexta-feira, 17 de julho de 2015
10 anos - Alessandro Brito
quinta-feira, 16 de julho de 2015
terça-feira, 14 de julho de 2015
sexta-feira, 3 de julho de 2015
Família - Alessandro Brito
Um homem que não se dedica a família não é um homem de verdade! Dom Corleone.
Quando eu era criança, sonhava aos 30 anos ter minha casa, meu carro e uma profissão, e já pensava em como seria a família que eu constituiria.
Meu pai é um homem esforçado, integro e de caráter, um homem forte! Minha mãe, foi exceção a regra.
Minha infância foi muito diferente da infância "padrão" dos meus amigos. Minha família foi um desastre, sem alternativas, fiz dos meus amigos minha família.
E com "a perna no mundo" conheci muitas histórias, e ficou claro que estruturas (familiares) são mais uma das farsas da nossa sociedade, é incrível como somos manipulados e como nos deixamos enganar... A verdade chega ser um clichê, mas não existe garantias nessa vida, a não ser a morte.
Aos 32 consigo definir muitas fases da minha vida, consigo acreditar nos valores que eu forjei hora senso comun hora filosofias própria, e chego a conclusão que não constitui família por medo e omissão.
Sempre tive companheiras incríveis, não há do que possa reclamar, sempre tive exemplos incríveis, bons e ruins, mas nuca tive coragem, de tentar, de arriscar...
O sofrimento é singular assim como a felicidade, talvez eu tenha apendido a lidar com minhas dores, mas elas são minhas, quando choro ou sofro, sou eu em meu infinito particular, não tenho outra responsabilidade se não comigo.
Ter um filho é aceitar ter o coração em outro corpo... é ser exemplo... Talvez eu aceitasse ter coração fora do meu peito, mas a verdade é que nunca fui exemplo... A vida (sociedade) impõe certas regras que não podem ser burladas quando se tem dependentes...
Alegria e tristeza, riso e choro, castigo e perdão, fartura e escassez o bem e mal... São todos bem vindos dentro de mim, mas na minha mochila já existe alguma bagagem, que infelizmente não posso colocar nas costa de outrem. Como cuidar de outro, se mal cuido de mim?
Os ano estão passando... o mundo modificando... o desejo vai aumentando... as lições vão somando-se... Talvez um dia...
Into the wild (Na natureza selvagem) a película que deu-me novo gás para seguir, é bom saber que não estamos só...
Quando eu era criança, sonhava aos 30 anos ter minha casa, meu carro e uma profissão, e já pensava em como seria a família que eu constituiria.
Meu pai é um homem esforçado, integro e de caráter, um homem forte! Minha mãe, foi exceção a regra.
Minha infância foi muito diferente da infância "padrão" dos meus amigos. Minha família foi um desastre, sem alternativas, fiz dos meus amigos minha família.
E com "a perna no mundo" conheci muitas histórias, e ficou claro que estruturas (familiares) são mais uma das farsas da nossa sociedade, é incrível como somos manipulados e como nos deixamos enganar... A verdade chega ser um clichê, mas não existe garantias nessa vida, a não ser a morte.
Aos 32 consigo definir muitas fases da minha vida, consigo acreditar nos valores que eu forjei hora senso comun hora filosofias própria, e chego a conclusão que não constitui família por medo e omissão.
Sempre tive companheiras incríveis, não há do que possa reclamar, sempre tive exemplos incríveis, bons e ruins, mas nuca tive coragem, de tentar, de arriscar...
O sofrimento é singular assim como a felicidade, talvez eu tenha apendido a lidar com minhas dores, mas elas são minhas, quando choro ou sofro, sou eu em meu infinito particular, não tenho outra responsabilidade se não comigo.
Ter um filho é aceitar ter o coração em outro corpo... é ser exemplo... Talvez eu aceitasse ter coração fora do meu peito, mas a verdade é que nunca fui exemplo... A vida (sociedade) impõe certas regras que não podem ser burladas quando se tem dependentes...
Alegria e tristeza, riso e choro, castigo e perdão, fartura e escassez o bem e mal... São todos bem vindos dentro de mim, mas na minha mochila já existe alguma bagagem, que infelizmente não posso colocar nas costa de outrem. Como cuidar de outro, se mal cuido de mim?
Os ano estão passando... o mundo modificando... o desejo vai aumentando... as lições vão somando-se... Talvez um dia...
Into the wild (Na natureza selvagem) a película que deu-me novo gás para seguir, é bom saber que não estamos só...