terça-feira, 28 de agosto de 2012

Poema de William Ernest Henley

    Sob o manto da noite que me cobre
    Negro como as profundezas de um pólo a outro
    Eu agradeço a todos os deuses
    Por minha alma invencível.
    Nas garras ferozes das circunstâncias
    Não me encolhi, nem derramei meu pranto
    Golpeado pelo destino
    Minha cabeça sangra, mas não se curva.
    Longe deste lugar de ira e lágrimas
    Só assoma o horror das sombras
    Ainda assim, a ameaça dos anos me encontra
    E me encontrarão para sempre, destemido
    Pouco importa quão estreita seja a porta
    Quão profusa em punições seja a lista
    Sou o Senhor do meu destino
    Sou o Capitão da minha Alma.

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