domingo, 13 de novembro de 2011

Nas horas de solidão - Alessandro Brito

Nas horas de solidão refaço meus sonhos, traço novos caminhos e me orgulho em seguir em frente.
Desejei que todos os meus romances tivessem sido eternos, fantasiei a velhice ao lado de quem me acompanhou, aguardei cada milésimo de segundo quando distante esperando o momento único do abraço de regresso, sofri por antecipação as dores e regozijei as alegrias do que deveria ter sido uma vida a dois... Entreguei-me... jurei com sinceridade que nossos sonhos jamais se separariam, naqueles instantes era tudo o que tinha pra oferecer, me doei. Mas não somos nós quem damos as cartas no jogo da vida, padeci. Nem sempre o resulto é o esperado, a nossa vontade por vezes se encontra no contra tempo da vontade de quem está ao lado, eis que surge o descompasso, desafinamos.
Uma vontade imensa de não mais se entregar se instala, mas não dura... A razão perde-se em meio as emoções, nos sentimos tolos, mas nos encontros e despedidas aprendemos que não há porque ter vergonha de tudo que se fez e sentiu por amor.
Amar sempre valerá à pena, muito embora seja triste ver um sonho se perder, não há o que se posso fazer.
Amar é uma obsessão, feliz do homem que é escravo de um ideal!

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