domingo, 25 de setembro de 2011

Atentado - Alesandro Brito

Acabo de ler uma matéria da revista CARTA CAPITAL - Bin Laden Venceu (14-set-2011), e o que mais me chamou a atenção, foi a negligência aos avisos de perigo, desprezados pelo então presidente bush (minúsculo mesmo). Ao terminar, lobrigo minha companheira preparando algo na cozinha, que ao chegar do mercado me trouxe um embrulho do sonho de valsa (sem o chocolate é claro), escrito:
"Eu penso em você quase o tempo todo. Quase, porque quando estou com você não penso em mais nada"...
Não pude deixar de fazer  um comparativo com os inúmeros avisos, que também desprezamos todos os dias, de atentado contra nossa felicidade.

Somos negligentes com relação ao tempo, sempre achamos que teremos todo o tempo do mundo para todas as coisas que planejamos ou queremos, e por assim acreditar protelamos muitos de nossos "sonhos" para o amanhã, eis aí um grande erro, infelizmente não, nós não temos todo o tempo do mundo. Temos em nosso convívio centenas de exemplos que nos mostram claramente, que o hoje é tudo o que temos, que o futuro que chega, é o presente que vai...

Absurdamente atentamos contra nossa felicidade, por mais que a granjeemos incansavelmente, descuidamos dos avisos, e muitas vezes deixamos a dor ser a sirene que nos indica que não há mais como reaver, fazendo valer o ditado: " O que não tem remédio, remediado está". Acredito que no caso americano, esse descuido tenha sido proposital, afim de manobrar as consequências do que aquele ato terrorista iria causar, mas no nosso caso, na maioria das vezes pagamos mesmo o preço do qual não imaginaríamos ser tão alto. Basta rememorar alguma passagem de nossa vida que tenhamos tido muitos avisos dos quais ignoramos e logo, tivemos que arcar com as consequências dos fatos decorridos.

Meu apelo é interior, para que eu esteja atento com tudo a minha volta, para que eu não seja negligente com aqueles que amo, que eu entenda que independente de eu acreditar em um modo de viver, o mundo não gira em torno de mim, que os sinais de carência dos que estão a minha volta sejam vistos como um pedido de compreensão e não como um ato egoísta. Atentar contra minha felicidade me iguala a um camicase qualquer. Que eu consiga também manobrar o porvir dos atos de hoje, com o êxito que os americanos não tiveram.

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