terça-feira, 13 de abril de 2010

Mundo seguro - Alessandro Brito

"Muitas vezes partimos por medo de ficar, outras tantas ficamos por medo de partir".

E quase sempre isso acontece porque temos medo de renovação, medo de sair daquele "ilusório mundo seguro" do qual nos tornamos dependentes.

O que seria do mundo se os grandes nomes da história tivessem se omitido de seus talentos por medo de saírem de seus "mundos seguros"? Estaríamos hoje sem Sócrates; Abraham Lincon; Albert Einstein; Santos Dumont; Muhammad Ali-Haj; Senna; Raul (toca Raul); Marie Curie; Chiquinha Gonzaga; Pixinguinha... Imagine se Vinícius de Moraes não tivesse escrito Orfeu?! Minha nossa, monólogo de Orfeu mudou minha lira e minha forma de enxergar o amor.

Tudo bem, eu concordo se argumentar que não sentiríamos falta! Mas já pensou que deixaríamos de viver tudo quanto está a nossa disposição nos dias de hoje?

O que acho mais intrigante é a relação de amor e entrega para com o "objeto" amado ou desejado, a entrega e consciência dos sacrifícios exigidos para alcançarem seus objetivos, a honestidade consigo que o real é o caminho mais estreito. Os mais capitalistas que me desculpem, mas  ser bem sucedido não é ter um emprego de destaque, ser bem sucedido é simplesmente alcançar os objetivos traçados, não importa ele qual seja.

Quando amamos verdadeiramente não encontramos barreiras nem indisposições, somos arrebatados pela sensatez e traçamos  nossos caminhos nas bases sólidas da razão e verdade. A paixão nos ludibria e nos tira do plano da razão, e nessa hora acreditamos mais em palavras do que em atitudes, xeque mate, agora é questão de tempo para nos depararmos com uma nova e fria desilusão.











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